quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia 6 - Tilogia das Cores I: A Liberdade é Azul

Por estar aprendendo francês, meu interesse por filmes dessa nacionalidade aumentou estupidamente. Nesse final de ano, juntei a fome com a vontade de comer e comprei a Trilogia das Cores (que na verdade é francês, polonês e suíço) tudo aproveitando aquela promoção das Lojas Americanas (pague 2 leve 3).
Então, hoje, o post é sobre o primeiro dos três filmes que assisti dessa trilogia.

Antes de mais nada, uma breve introdução sobre a trilogia.
Os filmes que compõe essa trilogia se baseiam nas cores da bandeira francesa e no lema da Revolução Francesa. Dirigidos pelo polonês Krzysztof Kieslowski na década de 90, os três filmes prestam dupla homenagem: bicentenário da revolução francesa e comemoração da unificação da Europa. E nesse ambiente, Kieslowski chama o espectador a uma análise:Como anda a liberdade, a igualdade e a fraternidade na Europa e no mundo hoje?
A trilogia deve ser vista na íntegra, e na sequência original, em que, como uma peça em três atos aparentemente distintos mas que se complementam no fim, os três filmes apresentam personagens que protagonizam cada um dos filmes individualmente, mas interagem ao longo da trilogia, até o final arrebatador, em que serão reunidos por conta de uma tragédia com implicações simbólicas e até mesmo como metáfora da situação política da Europa refletida pela ótica do próprio Kieslowski. Cada núcleo de história é diferente dos demais, abrangendo os lemas um de cada vez e de forma individualizada. Assim, "A Liberdade é Azul", "A Igualdade é Branca" e "A Fraternidade é Vermelha", mas na visão do maior cineasta polonês desde Polasnki, tudo isso ganha um sentido mais abrangente.
Fonte:Cult Movies

O primeiro que assisti foi, logicamente, A Liberdade é Azul - Julie é a esposa de um renomado maestro e compositor francês que morre em um desastre automobilistico com a filha do casal, de apenas cinco anos de idade. A mulher, única sobrevivente da tragédia, vê-se na situação de ter que lidar com essas perdas e seguir sua vida, recebendo a encomenda de finalizar uma composição para coro e orquestra que havia sido encomendada ao seu esposo, uma canção pela unificação da Europa. A tarefa a levará a descobrir detalhes da vida do esposo que ela desconhecia, e a se envolver com um outro homem, amigo do casal.
Antes de mais nada, Juliette Binoche é linda! É um filme denso, com uma mensagem nada óbvia. Os sentimentos do filme são perceptiveis, quase tangíveis, e a música que é um dos principais veículos no filme, faz com que esse sentimento seja expressado de uma forma intensa. É angustiante e lindo. Tenho a sensação que vou ver e rever esse filme e sempre descobrir algo novo, olha-lo de uma forma diferente.

Um comentário:

Alice Voll disse...

ai, tenho pavor de coisas francesas, menos o pão! sjansjansa
sei lá, acho feia a língua!