Eu só peço serenidade, o tempo inteiro...nem peço pra ser feliz, peço pra ser quase inabalável.
De fora eu sou uma rocha, quem me olha, em geral, não me vê...
Exercito o desapego o tempo inteiro...talvez porque a vida me mostrou que apegar, sempre é a pior decisão...deixo livre, solto, sofro calada porque tem coisas que realmente não há como deixar.
Além disso sou desconfiada. Não acredito em ninguém, talvez somente no meu cachorro que é realmente sincero comigo, nunca abana o rabo quando quer me morder...na verdade, quando quer me morder ele simplesmente morde.
Contraditoriamente, e apesar dessa tentativa de viver sem apegos e confiando só em mim mesma, eu sinto vontade de me apegar a alguem.
Vontade de confiar. Alguem que valha pena. Alguem que me faça sorrir, me faça companhia. Alguem que seja ele mesmo o tempo inteiro. Alguem que seja autentico. Companhia é mais do que pegar na mão e falar uns 100 "eu te amo" de manhã.
Companhia é estar ao lado mesmo quando está longe.
E como não é facil viver esse dilema, eu peço serenidade. Serenidade para aceitar o que eu não posso mudar.
Me permito 5 minutos de lágrimas quando alguem quebra meu coração, mas sempre respeito a decisão de qualquer pessoa. Não nasci pra mendigar nada..nem amor, nem amizade, nem atenção...eu sou assim e não é facil ser eu mesma embora eu tenha muito orgulho de quem eu seja.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
a carta q nunca vai ser lida
Sei que você nunca vai ler isso aqui.
Não é a primeira vez que escrevo.
Pra você talvez eu ainda seja apenas uma lembrança, vaga ou não, guardada com mágoa e indiferença num recanto profundo da sua mente.
Eu queria poder voltar atrás, não, não...talvez voltar atrás não fosse a solução...seria eu mesma, seria a mesma menina mimada, cheia de caprichos, rainha de um súdito só.
Queria que fosse hoje, queria a porta aberta, queria a possibilidade de dizer um simples "perdoa-me".
Fui eu quem disse adeus. Sim eu sei. Fui eu quem magoei, quem subestimei, que descartei a pessoa mais especial que essa vida me trouxe...mas eu só soube disso agora.
Eu queria a segunda chance que dizem que todos nós temos. Não para tomar o lugar daquela que juntou seus caquinhos, que curou a ferida, que limpou a bagunça que fiz, mas eu queria a chance de ser pelo menos ser sua amiga.
Só você me conheceu.
Só você sabia me desvendar com o olhar.
Só pra você me entreguei sem medo, me despi do invólucro carrancudo, me mostrei, deixei alcançar meu lado mais sensível e vulnerável.
Só você sabia que não sou nada além de uma nuvem de fragilidades e incertezas disfarçada de rocha bruta.
Só você era capaz de desfazer meus medos, me salvar dos perigos, roubar gargalhadas, e eu te usava..te usava só pro meu prazer.
Eu errei.
Queria mais.
Amor, dedicação, companheirismo, não me bastavam...eu queria a vida, a independencia, os ares da cidade grande, o brilho, as novas possibilidades, queria tudo e nem percebia que o essencial eu tinha e que podia ter tudo sem precisar me desfazer do que já tinha.
Nunca fui a mesma sem você do lado.
Nunca contei isso pra ninguem...mas ir ao shopping, tomar sorvete, começar um projeto novo, vencer um desafio, ter uma alegria, viver uma tristeza, experimentar novas sensações, conhecer novos lugares, nunca foi a mesma coisa sem você...sempre, em tudo que vivi nos últimos 8 anos, faltou você.
E agora a distancia parece maior, há a distancia de uma vida, há uma morte que respira, uma dor, um desaparecimento, um nunca mais...
Não aceito a sua partida da minha vida.
Não aceito minha partida da sua vida.
E não sei se acredito tanto assim que vou superar essa falta que você me faz.
Eu não sei se alguem dia eu deixarei de me importar com seu desprezo e mágoa.
Não sei se acredito tanto assim que vou encontrar alguem ao lado de quem eu me sinta tão amada quanto me sentia ao seu lado.
Eu sei que vou encontrar alguém, mas não sei se vou permitir que ele mergulhe tão fundo no denso oceano chamado "eu".
Eu só queria que você soubesse que sinto sua falta....
Só queria que você soubesse que eu sinto sua falta....
Eu só queria que você soubesse que, sim, eu sinto sua falta...e que sinto sua falta principalmente nas noites silenciosas do meu coração...
E que sinto sua falta durante meus pesadelos diurnos...
E que sinto sua falta dentro da minha mais sincera gargalhada...
E eu só queria que você soubesse que onde eu estiver eu vou estar com você.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Quero, mas não posso.
Eu andei fugindo, correndo o mais rápido que eu pude...
Evitei os seus olhos, respirei fundo, mantive o foco...
Repeti mentalmente todas as razões pelas quais devo resisitir aos impulsos que você me causa.
Tentei olhar para os lados, para os outros, para aqueles que só conseguem retirar de mim um sorrisinho simpático, nada parecido com o brilho no olhar, o rubor na face, o impeto do abraço que você desperta.
Tô tentando.
Tô tentando não gostar tanto de você. Tentando não querer nada mais que um cumprimento educado. Lutando para não me trair e ser flagrada por você enquanto te admiro de longe.
Tapei meus ouvidos para suas frases cheias de significados, seu sorriso enigmático, seu beijo no canto de lábio tão desafiador do meu autocontrole.
Não permito mais que você enconste a ponta do nariz no meu testando meu autocontrole porque ele foi atingido e já não sei mais se me pertence.
Tô tentando não pensar mais em você.
Tentando controlar minhas mãos que insistem em te buscar.
Tentando mudar de rua, trocar o percurso, sair do seu horário.
"Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar...."
.....mas agora não.
Evitei os seus olhos, respirei fundo, mantive o foco...
Repeti mentalmente todas as razões pelas quais devo resisitir aos impulsos que você me causa.
Tentei olhar para os lados, para os outros, para aqueles que só conseguem retirar de mim um sorrisinho simpático, nada parecido com o brilho no olhar, o rubor na face, o impeto do abraço que você desperta.
Tô tentando.
Tô tentando não gostar tanto de você. Tentando não querer nada mais que um cumprimento educado. Lutando para não me trair e ser flagrada por você enquanto te admiro de longe.
Tapei meus ouvidos para suas frases cheias de significados, seu sorriso enigmático, seu beijo no canto de lábio tão desafiador do meu autocontrole.
Não permito mais que você enconste a ponta do nariz no meu testando meu autocontrole porque ele foi atingido e já não sei mais se me pertence.
Tô tentando não pensar mais em você.
Tentando controlar minhas mãos que insistem em te buscar.
Tentando mudar de rua, trocar o percurso, sair do seu horário.
"Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar...."
.....mas agora não.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
Da morte.
A primeira vez que a morte me avisou de sua existencia foi no inicio da década de 80. Eu era tão pequena que talvez tenha pensado que morrer era uma escolha, assim como viajar. Naquele momento não vi toda a solenidade que a presença dela provoca e talvez isso tenha me deixado na zona do conforto de ignorar que ela de fato existe.
Anos depois o aviso foi contundente. Em 1991 ela deixou bem claro: a morte existe, é triste, e acontece para todos. Nesse ano ela levou minha vó que sempre morou conosco, ajudou na nossa criação, compartilhou toda uma vida até ali.
Naquele ano em vi e vivi as solenidades da morte, o fechar de olhos, a escolha do caixão, as flores, as velas, a madrugada gelada que se atravessa até o momento da despedida do corpo. Lembro do perfume que eu usava, das cores do dia, do café quente servido, do entra e sai das pessoas, do céu, do choro, das palavras do padre. Lembro das cabeças de leão que ornavam o caixão.
Essas lembranças me são muito cruéis, não só porque marcaramo desaparecimento terreno de uma pessoa importante em minha vida, mas sobretudo porque ali me ficou claro que a morte existe.
Depois deste, em outros momentos a morte ficou lembrando-me da sua implacável existencia,e ao levar uma colega de faculdade me deixou claro que seus critérios de escolha não obedeciam idade nem tampouco momento de vida. E menos de 24horas antes ela estava ao meu lado, tirando xerox de uma apostila, na manhã seguinte estava deitada num caixão, flores amarelas e brancas ao redor do corpo, toda uma tristeza suspensa no ar. Crise de asma fatal.
Um pouco antes de vir pra BH estive em outra triste solenidade de despedida do corpo e novamente todos os detalhes me marcaram, novamente ali estavam as flores, as velas, o choro, o cheiro dela no ar, o céu, e olhos cerrados para sempre.
A morte me faz lembrar de toda a transitoriedade da vida, dos pequenos "fins" diários, e, principalmente da contradição vivenciada dia-a-dia, a cada minuto.
Eu não sei para onde vão as pessoas que morrem e, dependendo da religião que você siga, talvez elas estejam todas num "plano superior", no "céu" ou sei lá onde mais...e uma coisa é certa, você nunca sabe qual será seu ultimo momento ao lado dela. Elas partem e os que ficam aqui nesse mundo cada dia mais material, vão vivendo sob o ópio que nos faz esquecer o grande mistério da existencia, o porque de tudo.
Ontem eu recebi a notícia de que uma pessoa muito querida tinha ido para o outro plano, desencarnou, morreu. Era um senhor já mais velho, pai de uma amiga, ambos advogados. Já o conheci doente, as mãos atrofiadas mas um sorriso perfeito, uma alegria no olhar, uma vontade de viver e, principalmente, uma atuação intensa no trabalho.
Sofreu meses até finalmente partir.
Hoje pela manhã tentei fazer como se fosse um dia normal, e lá pelas tantas me arrumei para ir à despedida.
Sai de casa, mas antes que o elevador chegasse ao térreo, eu desisti.
As flores, o cheiro, os olhos cerrados, as vozes em oração, o céu, as velas, todas essas solenidades de morte me fazem mal. Talvez eu seja do tipo de pessoa que não vá a enterros, à velórios e acabou de descobrir que talvez eu seja daquele tipo de pessoa que nem gosta de pronunciar essas palavras.
Mas o fato é que, se pessoalmente eu não estava lá para testemunhar o triste descer do caixão, todo meu sentimento e vibrações pela familia são sinceros e presentes.
A melhor lembrança a guardar não são a do rosto pálido, das mãos cruzadas sobre o peito, a melhor lembrança é a do sorriso vivo, dos olhos brilhando, do aperto de mão caloroso, das brincadeiras, a voz festiva, a presença amiga.
Hoje tô meio diferente, é a morte que veio me lembrar sua existencia novamente e mais uma vez veio tirar do convivio alguem que deixará saudade aos que ficam.
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quarta-feira, 15 de junho de 2011
O desafio dos proximos 30 dias (quiçá do ano)
Não é emagrecer, nem começar uma atividade física, tampouco correr as meias maratonas do ano.
Também não é cuidar mais da saúde, ser mais feliz, pagar as contas ou fazer economia.
Não é viajar para Europa, comprar um carro novo, os lançamentos da MAC, começar um relacionamento.
Também nada tem a ver com passar mais tempo com a familia, amigos, cachorro. Nem experimentar todas as receitas que tenho guardada. Não é ler no minimo 4 livros por mês, nem estudar mais.
Esse semestre, que já está no finzinho, deixou bem claro qual meu maior desafio do ano e ele pode ser resumido em uma unica palavra: ORGANIZAÇÃO.
E não se trata de organizar apenas a papelada que se reproduz como coelhos no cio.
É organizar tudo, desde as faturas pagas do cartão de crédito até as roupas no armário.
Organizar os horários, a bolsa, os papéis que devem ser guardados (passando por aqueles que devem ser jogados fora). Organizar o cardápio seguindo as sugestões do nutricionista, os livros seguindo a intensidade do uso, o sono seguindo a necessidade do organismo.
É preciso organizar o dinheiro, lembrando que por aqui o saldo negativo anda maior que o positivo o que significa frear os impulsos consumistas e pagar o que der pra ir pagando, amortizar o que der pra amortizar e negociar todo o resto.
Ainda é necessário arrumar todos os arquivos do note, colocando em pastas cujos nomes indiquem, de forma clara, seu conteúdo. Deletar imagens que já não mais inspiram ou que já foram "uploadas".
Urge organizar o blog, com postagens mais frequentes, retribuindo os valiosos e queridos comentários.
Tenho que organizar os cabos, carregadores, conectores e todas essas "trenhadas" que acompanham a vida moderna que bebe no poço da tecnologia. E isso me faz lembrar que tenho que selecionar as musicas do MP3, atualizando para as do momento.
Tenho que acabar de ver a sétima temporada de Grey´s Anatomy e ler uns livros que comprei e não tirei nem o plástico do lacre. Tenho que dar uma olhada em todos os traillers dos filmes do Festival Varilux de Cinema Francês desse ano para decidir quais afinal irei assistir
Falando em livros isso faz eu lembrar que preciso completar minha bibliografia da monografia e embora tenha rimado, nada há de lindo nisso já que o trabalho é árduo e está apenas no começo.
Organizar acaba me lembrando das pendencias que se acumulam no meu escaninho que, pasmem, tem esse nome: "Pendencias". E entre elas está atualizar o endereço no banco, na faculdade, na assinatura da revista...faz exatamente 1 mês e 4 dias que eu mudei e ainda nem dei o numero de telefone para ninguem, imagina o endereço novo.
É essa minha meta para o próximo mês: ver tudo organizado, com as pendencias resolvidas. Não é impossivel, embora seja desafiador.
Reloginho do prazo ligado, here we go!
domingo, 8 de maio de 2011
E no dia das mães....
Eu quero ter um filho.
Um menino.
E ele terá nome de santo, quero o nome mais bonito*.
Quero um garoto, e não vou aqui cair na ladainha de que se tiver saude é o que importa. Quero um menino, então, universo, ouça bem o que eu digo.
Mas quando falo que quero ter um filho, não estou sendo impulsionada pelo desejo quase hormonal que atinge as mulheres. Não estou pensando na maternidade em sí, em deixar meu codigo genetico para a posteridade. Nem me passa pela cabeça as noites em claro que passarei enquanto ele sente colica, nem tampouco penso nos quilos a mais que virão e no efeito daquele serzinho crescendo no meu ventre. Não to pensando na idade que chega diminuindo a quantidade de ovulos. Longe de mim a ideia de ter por ter, parir por parir, "cumprir" minha missao feminina. Não.
Quando digo que quero ter um filho (e como quero tê-lo) está envolvido ai a idéia de ter um marido descente que seja um homem capaz de ensinar pro meu bebe tudo aquilo que eu não saberei ensinar, que o leve no futebol e conte sobre a Copa de 70, que ensine ele a paquerar e a como tratar uma mulher, ao lado de quem experimente a primeira cerveja, o cara que vai ensinar ele a dirigir e ensinar a ele a diferença entre carburador e injeção eletrônica. O melhor amigo, o confidente. Um homem que seja bom amante e bom pai, e isso não é nada demais, não é impossivel.
Eu posso ter um filho sozinha, mas não quero. Quero um moço legal, um cara divertido, bem resolvido, amigo, bom de cama, que goste de viajar e ver filmes, que seja apaixonado pelo trabalho e por mim, que seja parceiro e que, claro, goste de crianças e animais. Um cara assim, com um curriculo adequado para ser, mais que meu amor, o pai de um garoto legal e descolado, falante, inteligente e puxador de conversa.
Quando falo que quero ter um filho, quero dizer que quero um emprego não um trabalho (pois trabalho eu já tenho demais), quero um emprego que me dê a tranquilidade de cumprir uma jornada e voltar pra casa para ser enlaçada pelos bracinhos pequenos do meu pequixito num abraço indescritivel. Um emprego que me propicie condições financeiras para leva-lo a todas as preestreias da Pixar, ao festival de teatro infantil, que me permita leva-lo para conhecer lugares mágicos, coloca-lo em uma boa escola, garantir tratamento médico, comprar todos os livros e gibis que ele desejar (menos os de conteúdo duvidoso).
Quero ter um filho, um garoto e junto com isso quero ter equilibrio. Quero ter paciencia. Quero poder nunca mais sucumbir a ansiedade. Quero poder respirar com fé de que amanhã é um novo dia e que um mar de oportunidades novas virão ao meu encontro. Não quero mais ir pra cama frustrada, com pressa de que a vida dê certo. Quero ser paz.
Quero ter um garoto...Um menino. Quero ter dois homens da minha vida, um me ajudando a formar o outro.
Quero sentir aquele beijinho estalado e espremido nas minha bochechas, quero ter bracinhos envolvendo meu pescoço, perninhas gorduxas enlaçando minha cintura. Quero cheirinho de talco pela casa, fraldas na gaveta, um brinquedinho perdido ali no meio da sala. Pecinhas de lego, soldadinhos, um quarto decorado de formula1. Quero um serzinho de 1m enfiado num quimono, puxando uma mochila do ToyStory, indo pra escola. Quero um sorriso desdentado, um adormecer nos meus braços, um pezinho que cabe na palma da minha mão.
Quero esquecer o tic-tac do relogio dos hormonios, quero apenas ter meu menino, na melhor hora da vida, no momento que o universo conspirar, quando todo o conjunto da realidade for propicio. E, como nos contos de fadas, ser feliz para sempre.
*Frase da musica Pais e Filhos - Legião Urbana
Image: Google
Um menino.
E ele terá nome de santo, quero o nome mais bonito*.
Quero um garoto, e não vou aqui cair na ladainha de que se tiver saude é o que importa. Quero um menino, então, universo, ouça bem o que eu digo.
Mas quando falo que quero ter um filho, não estou sendo impulsionada pelo desejo quase hormonal que atinge as mulheres. Não estou pensando na maternidade em sí, em deixar meu codigo genetico para a posteridade. Nem me passa pela cabeça as noites em claro que passarei enquanto ele sente colica, nem tampouco penso nos quilos a mais que virão e no efeito daquele serzinho crescendo no meu ventre. Não to pensando na idade que chega diminuindo a quantidade de ovulos. Longe de mim a ideia de ter por ter, parir por parir, "cumprir" minha missao feminina. Não.
Quando digo que quero ter um filho (e como quero tê-lo) está envolvido ai a idéia de ter um marido descente que seja um homem capaz de ensinar pro meu bebe tudo aquilo que eu não saberei ensinar, que o leve no futebol e conte sobre a Copa de 70, que ensine ele a paquerar e a como tratar uma mulher, ao lado de quem experimente a primeira cerveja, o cara que vai ensinar ele a dirigir e ensinar a ele a diferença entre carburador e injeção eletrônica. O melhor amigo, o confidente. Um homem que seja bom amante e bom pai, e isso não é nada demais, não é impossivel.
Eu posso ter um filho sozinha, mas não quero. Quero um moço legal, um cara divertido, bem resolvido, amigo, bom de cama, que goste de viajar e ver filmes, que seja apaixonado pelo trabalho e por mim, que seja parceiro e que, claro, goste de crianças e animais. Um cara assim, com um curriculo adequado para ser, mais que meu amor, o pai de um garoto legal e descolado, falante, inteligente e puxador de conversa.
Quando falo que quero ter um filho, quero dizer que quero um emprego não um trabalho (pois trabalho eu já tenho demais), quero um emprego que me dê a tranquilidade de cumprir uma jornada e voltar pra casa para ser enlaçada pelos bracinhos pequenos do meu pequixito num abraço indescritivel. Um emprego que me propicie condições financeiras para leva-lo a todas as preestreias da Pixar, ao festival de teatro infantil, que me permita leva-lo para conhecer lugares mágicos, coloca-lo em uma boa escola, garantir tratamento médico, comprar todos os livros e gibis que ele desejar (menos os de conteúdo duvidoso).
Quero ter um filho, um garoto e junto com isso quero ter equilibrio. Quero ter paciencia. Quero poder nunca mais sucumbir a ansiedade. Quero poder respirar com fé de que amanhã é um novo dia e que um mar de oportunidades novas virão ao meu encontro. Não quero mais ir pra cama frustrada, com pressa de que a vida dê certo. Quero ser paz.
Quero ter um garoto...Um menino. Quero ter dois homens da minha vida, um me ajudando a formar o outro.
Quero sentir aquele beijinho estalado e espremido nas minha bochechas, quero ter bracinhos envolvendo meu pescoço, perninhas gorduxas enlaçando minha cintura. Quero cheirinho de talco pela casa, fraldas na gaveta, um brinquedinho perdido ali no meio da sala. Pecinhas de lego, soldadinhos, um quarto decorado de formula1. Quero um serzinho de 1m enfiado num quimono, puxando uma mochila do ToyStory, indo pra escola. Quero um sorriso desdentado, um adormecer nos meus braços, um pezinho que cabe na palma da minha mão.
Quero esquecer o tic-tac do relogio dos hormonios, quero apenas ter meu menino, na melhor hora da vida, no momento que o universo conspirar, quando todo o conjunto da realidade for propicio. E, como nos contos de fadas, ser feliz para sempre.
*Frase da musica Pais e Filhos - Legião Urbana
Image: Google
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Post antigo: Colecionando arranhões
Eu guardo embalagem fofinha de produto.
Guardo cartas, bilhetes, cartões, papeis de bala, postais.
Guardo mapas, bilhetes de passagem, tickets de museus, ingressos de shows, folders de espetáculos.
Eu guardo caixas vazias de presentes, papeis de seda amassados, sacolas de lojas phynas, fitas de embalagens.
E eu também guardo algumas mágoas, alguns arranhões, algumas palavras rudes que me feriram os ouvidos e o coração.
Sim, eu já tentei ser perfeitinha e não ter rancor no coração, mas não deu certo. Embora isso não influencie meu humor, muitas vezes me faz sentir dor.
Minha mãe sempre disse que ingratidão tira afeição.
Ultimamente tenho vivido isso na prática.
De tanto ouvir palavras que me ferem, ando perdendo o afeto por alguem que já foi mais especial do que é hoje. E se fossem só palavras...tem atitudes também.
Sanit Exupery falou em cativar..E acho que cativar é exercicio diário, mas não anda rolando..não por aqui, não em relação a esse alguém que cativa na quinta, e no domingo joga uma pá de cal. Não anda rolando da minha parte também que tenho falado mais nãos sinceros do que sims, que tenho ficado mais sozinha por opção do que acompanhada. A companhia já não me é tão prazerosa e feliz, talvez porque eu não confie mais na sinceridade do prazer dele. Tenho, ainda que involuntariamente, me lembrado de datas infelizes do passado...e ando vivendo o inferno astral, porque faz 1 ano e qualquer deslize agora ganha um contorno maior..me cansa, me doi.
Eu sei que tenho muito a crescer, a aprender, a amadurecer. Tenho que parar de ficar lembrando de coisas que me magoaram. Eu sei que ainda me magoa porque eu gostaria que fosse diferente...que ao menos a pessoa se enxergasse, que se olhasse por fora e se desculpasse ao invés de eu ter que ser sempre compreenssiva.
Mas eu ando cansada. Cansada até para crescer, me mostrar superior, e contar até dez.
Um pouco de empatia do outro lado, não faria mal. Explicar o óbvio me entedia.
____________________________________________________
NOTA: Escrevi esse desabafo em 28 de setembro de 2010, escrevi e arquivei. Exatamente 1 mês depois o cansaço chegou ao ápice e eu me livrei do fardo com alegria. Tenho sim que aprender, não a ser mais tolerante, isso eu já fui demais. Tenho que aprender (e já aprendi) que a prioridade nessa vida sou eu. Ah e eu cresci e minha felicidade que andava sufocada agora voa livre como passarinho. Explicar o óbvio me entedia. ;-)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Pelo direito de ser jovem!
Sábado encontrei uma amiga querida.
Já fazia uns 3 meses que não nos viamos e ai marcamos de ir tomar algo gelado no inicio da noite quente lá no Pinguim (meu boteco belorizontinho favorito).
Logo que a vi percebi a mudança no visual.
Ela adotou um corte de cabelo bem mais curto do que costumava usar, um chanel repaginado com a nuca batida e a parte da frente bem mais comprida e desfiada o que lhe deu, sem duvidas, um ar mais moderno e arrumado. Diria até, ficou mais exuberante.
Elogiei sinceramente, de cara, junto com o abraço o beijinho e o "oooiii, saudadeeee!!"
Ai que ela foi logo contando da repercussão do novo look, recem adquirido, que todo mundo gostou, que acharam que ficou muito bem e tals, mas o comentário que mais me chamou a atenção foi: dizem que me deu um ar mais maduro, pareço mais velha. E falou isso com um brilhinho no olhar.
Hã?! Isso lhe pareceu um elogio?? Pois é...a mim não.
Mas o fato é que com o corte de cabelo novo e o estilo mais arrumado, ela parece mesmo ter um pouco mais de idade do que de fato tem. E, pra minha surpresa, era isso mesmo que ela objetivava.
Ela é uns 5 anos mais nova que eu e como pareço ter uns 7 a menos, temos o mesmo "problema": a necessidade de demonstrar que nossa competencia e experiencia profissional vai além da frescura de nossa juventude bem estampada no rosto.
Como já me despedi da casa dos vinte, longe de mim querer parecer ser mais velha, mas noto que esta é uma preocupação recorrente.
Tenho um amigo, também profissional liberal, que sempre se queixa desse mal e afirma categoricamente: os anos agregam valor ao nosso trabalho, não se referindo ao acumulo de experiencia mas sim afirmando que quando abre a porta do consultorio e o cliente o vê se notar alguma ruguinha ou uma "cara de maduro" acredita ser ele (meu amigo) um profissional mais confiável do que um "recém-formado".
Esse é um problema que atinge principalmente os profissionais liberais que atuam "por conta própria" pois se formos ver o outro lado da moeda, as empresas preferem contratar os mais jovens sim.
Absurdo dos absurdos!
Eu prefiro os jovens sim! Prefiro os que tem cara que sairam da faculdade há pouco mais de 5 anos, prefiro aqueles que nas horas de folga vão a praia, curte uma baladinha no sábado, sentam na mesa do bar pra paquerar, tem facebook, conhecem Ne-Yo, Katy Perry, acompanham seriados, trabalham de adidas nos pés ou, quando o trabalho é mais formal, dá pra se notar um certo ar mais arrojado e despojado na cor das gravatas, no relógio, no perfume...
Eu gosto dos jovens...mas ao contrário das empresas que os contratam e que preferem esses profissionais, eu gosto dos jovens porque acredito que a vontade de se estabilizar no mercado é tão grande que se empenham, estudam, se atualizam constantemente...já as empresas os preferem porque os veem como mão de obra barata já que o salário será fixado proporcionalmente à experiencia acumulada. Triste realidade.
Que os mais velhos tem mais experiencia, isso não se pode contestar, mas os mais jovens são também muito (ou arrisco dizer: mais) atualizados. Nesse mundo de guerra calada, quem não estuda e não se aperfeiçoa não tem espaço no mercado e isso independe da idade que se tem.
Que a escolha por um profissional seja por seu potencial, sua competencia, seu comprometimento com o trabalho e que nunca mais se use o criterio da idade...
É triste, no momento em que seu cultua a beleza, a qualidade de vida, a juventude, ter que negar a idade, majora-la, esconde-la, a fim de se ter um pingo de credibilidade no mercado de trabalho.
Que ninguem va trabalhar de bermuda de nylon mascando chiclete, mas que possamos sustentar no rosto a frescura e a alegria de sermos jovens sem termos que ouvir com um sorriso amarelo: "mas você é uma meninaaaaa".
Quanto aos mais maduros meu mais profundo respeito e admiração pela experiencia acumulada, um dia chegaremos lá, mas não seremos melhores que ninguem só por computar décadas de formado.
Que o criterio seja a competencia e não a idade.
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domingo, 14 de novembro de 2010
Resgatando...
Nos ultimo dias levei um soco na boca do estomago, não é fácil desobrir que convivi, fiz planos, cuidei e amei durante 4 anos um personagem fictício. De repente me senti protagonista do filme O Show de Truman.
Mas enfim, nesses dias o único local onde minha mente silencia e a angustia desaparece é na livraria e por sorte minha, moro em uma cidade lotada de boas megastore.
Lá me sinto no ninho, acolhida, reconfortada, em paz e até, arrisco-me a dizer, plenamente feliz.
Os livros me sussuram palavras confortantes, me fazem esquecer que por muito tempo fui uma peça de uma jogo egoista e frio. Fazem eu me perdoar por ter sido negligente comigo mesma e ter pernitido ser subjulgada.
Nada tem me dado mais prazer do que correr os olhos cuidadosamente por cada título, passeio por cada sessão: dos mais vendidos até a de auto ajuda, dando paradas estratégicas nas prateleiras de psicologia, turismo, culinária e dos indispensáveis pockets.
Recentemente passei um deliciosa tarde chuvosa acompanhada de um cappucino e diversos titulos, confortavelmente sentada numa das poltronas que existem espalhadas em uma megastore do shopping, convite irresistível à leitoras como eu. Sai de lá com a sacola cheia de livrinhos novos depois de poder degustar trechinhos de cada um deles.
Esse ritual, essa incursão pelas bookstore são como um resgate de mim mesma, é como se eu recuperasse minha inteligencia, meu eu, minha cultura, meus gostos e preferencias. Durante os ultimos 4 anos permiti que me roubassem minha identidade, permiti ser subestimada, fechei os olhos para minhas vontades, me transformei em algo que eu não sou, e de repente, ali, no meu oásis, consigo me olhar no espelho, como se fosse um portal para o meu universo, meu mundo, que havia abandonado.
As idas às livrarias ultimamente eram assim: ir diretamente onde está o título específico que se está querendo, pega-lo, leva-lo ao caixa, e ponto final. Acabou. Tudo bem objetivo. Foco!
Quem consegue se divertir tendo um foco?!
Nas últimas semanas adquiri uns 10 títulos, devorei o sobre psicopatas em 24 horas. No meu carrinho de compras já passaram Marian Keys, Oscar Wilde, Eça de Queiroz, Ana Beatriz Barbosa Silva com o indispensável Mentes Perigosas e outros mais...
Sinto-me bem...resgatando a auto-estima. Cansei de ter que largar meus scarpins para colocar tênis e sair por ai numa vibe ando de skate quando na verdade gosto mesmo é de bons livros, boas roupas e sapatos de salto.
A decepção e a surpresa por ter vivido algo parecido com o filme Dormindo com o Inimigo vão aos poucos se transformando em alívio, bem estar, sossego.
As livrarias e meus cantinhos de leitura são meu refúgio, minha fonte de energia, de paz, o local onde eu reafirmo a certeza de que, embora agora as razões tenham se alterado, sim, eu tomei a decisão correta.
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domingo, 12 de setembro de 2010
No divã
Tenho fases,
como a lua
Fases de andar escondida,
como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Clarice Lispector
Eu poderia dizer que meu micro sumiço se deu por pura falta de tempo, mas isso não é verdade, pelo menos não totalmente, afinal nada aconteceu de novo na minha rotina que me pudesse diminuir o meu tempo já escasso...Definitivamente, há muito, as 24 horas do me dia parecem ser somente 4...Cadê o resto?
Então não foi falta de tempo, não mesmo...esse já me falta desde minhas lembranças mais remotas.
O fato é que minha cabeça andou meio lotada de coisas, idéias, reflexões, pendências, e uma dose ampliada de chateações...Como vir falar aqui de coisas legais se eu não estava legal?!
Não que eu andasse moribunda por aí...mas parece que meu animo havia se cansado e foi se retirar...O mau humor imperava e eu me vi, em alguns momentos, respirando fundo e contando até dez, por bobagens, tolices. Ou seja, tolerância zero... ninguém aguenta, nem eu.
Só que quando estou assim sempre me olho no espelho, bem de perto, e me pergunto: "O que há?" E minha resposta estava sendo: "O problema é que não há". De fato, quem espera sempre alcança, mas muitas vezes também cansa e eu ando cansada da luta diária...Alguém sente isso?? Remando contra a correnteza só para se exercitar? Meus músculos cansaram um pouco e eu me rendi há alguns dias de mal humor extremo fazendo força para não soltar o coice com quem não tem nada a ver com isso...
O fato é que a gente tem uma tendência à sentir pena de sí mesmo, acreditar no pior e a ficar em desesperança achando as nossas justificativas fortes demais para vencer com o desanimo. Bah! Não, isso não é pra mim...
E num momento de sobriedade, com céu lindo e um dia novo, resolvi ser feliz de novo, só pra contrariar...afinal quanto mais a gente se entrega à desesperança e ao cansaço mais as coisas boas demoram a acontecer e a realização dos sonhos fica mais longe.
Esse blá blá blá de tô cansada, óh mundo cruel, ninguém me ama ninguém me quer, fica com cara de auto-sabotagem e isso é o fim da picada.
Além disso, o mal humor é com um diabinho que assopra no seu ouvido te fazendo lembrar de todos os sapos engolidos e injustiças vividas e de repente você se pega vomitando coisas engasgadas à um zilhão de anos. Pra que? É em vão, o que passou passou e novas situações chatas só vão aumentar a coleção de lembranças ruins. Not!
Ai junta tudo, sapos engolidos, planos frustrados, cansaço pela rotina de dedicação e rigida disciplina e BUM...Não há Polyanna que aguente...
Mas como só há tempo de se feliz...o melhor a fazer é dormir um tiquim, cantar uma música animada com toda força dos pulmões, fazer uma máscara de beaty, assistir algo legal e despretencioso e lembrar que basta ser sincero e desejar profundo, e você será capaz de sacudir o mundo, tente outra vez...
Pronto..fiquei eu mesma de novo. Sem saltitações, mas sabendo equilibrar a vida na boa, tentando guardar no coração só a parte boa de tudo, minimizar as coisas ruins, aprender lições sem mágoas e gostar de mim do jeitinho que eu sou: complicada e perfeitinha. :-) Mulher de fases...
Fácil fácil não é, mas também ninguém disse que ai ser.
Fácil fácil não é, mas também ninguém disse que ai ser.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Sendo rabugenta...
Ás vezes eu sinto muita raiva de mim mesmo.
Raiva porque ou
Tem horas que minha personalidade parece múltipla, e os pensamentos me atacam por todos os lados. Uma personalidade é egoísta, mimada e egocêntrica, a outra é benevolente, meio submissa, medrosa, ainda tem outra que se envergonha das duas e tenta ser racional, centrada e apaziguadora mas essa sente na pele as conseqüências do sapo engolido pelas outras duas personalidades.
Na verdade o que me parece é que um lado meu tem medo das conseqüências da realização das vontades do outro lado e isso é um saco.
Cedo, sob protestos, me coço fico com alergia, meu coração fica esmagado, me dá falta de ar, o choro fica preso, não durmo direito, tenho vontade de xingar o mundo...e um belo dia, eu nem sei porque mais, estou triste, tanto são os sapo engolidos.
Frouxa! É o que sou...
Tenho medo de levar na cara porque no fundo eu sei que se eu fizesse minha birra falar mais alto levaria um belo sopapo e me ignorar é um tapa sem mão que doi demais. Mimada é o que eu sou.
Meu feriado perfeito seria a dois, vendo um filminho em casa, andando pela rua de mão dada, falando bobagem e rindo dela...Dia calmo em que a gente percebe que a felicidade vem das coisas simples. Dia em que eu não precisaria calçar o salto, fazer a make, me preocupar com o cabelo, nem mostrar o sorriso pre fabricado...é dia de ficar de short e camiseta aninhada no colo dele ♥ enquanto a vida passa... Mas não...Caiu um meteoro no meio do meu ideal de paz...PLUFT! Vou ser obrigada a dar sorrisos falsos e gratuitos, a ficar em uma mesa de vinkings comendo como se não houvese amanhã, arrumadinhaa, de salto, e make...conversando e ouvindo conversas sobre assuntos que não estou nem um pouco interessada...aquele zumzumzum irritante, aquela alegria temporária...cena de propaganda de refrigerante ao lado de amigos que não são meus...por causa de uma pessoa que, eu sei, não tem a mínima consideração por mim.
Odeio ter que fazer o social.
Pra mim é desperdício de tempo, desperdício de um feriado...Mais um dia em que eu tenho que fazer cara de feliz, ser simpatica. Não que eu não seja...mas é duro ser com alguem que não te desperta isso naturalmente.
Mas é ou isso ou...briga, desacertos, discussões...parece que meus motivos nunca são entendidos e é ai que eu me sinto a mimada das mimadas, a egoísta com chifres diabólicos e risada maquiavélica. Porque se fica um clima chato, a culpa, minha amiga intima, me abraça me oprime.
Isso me faz mal...mal....mal...
Ainda mais porque eu deixei de ir para o hotel fazenda, andar de cavalo e mergulhar com meus filhos postiços (a.k.a sobrinhos) pequenininhos, para curtir um colo amado, um silencio a dois, uma coisa quieta, simples e deliciosa...
Agora vou ter burburinho...e burburinho de quem eu acho um saco, num programa que não me anima nem um pouco.
Tenho consciência do meu lado anti-social bicho do mato. Tenho consciencia total que ando meio rabugenta...Mas a verdade é essa embora me doa e me envergonhe.
Como diria Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é....e essa sou eu: um doce e um poço de alegria quando faço o que eu quero fazer, e extremamente irritada, mal humorada e rabugenta quando sou obrigada a desempenhar um script.
Imagem: Google
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sábado, 28 de agosto de 2010
Obrigada :-)
![]() |
Vim agradecer o apoio que eu recebi dos amigos queridos ♥ .
Valeu o colo, o carinho, as palavras amigas, a solidariedade, enfim...Isso me confortou.
Como disse no desabafo, não vou desistir. Dos limões da vida a gente faz limonada, não é?!
Obrigada mesmo pelos comentários, e-mails, SMS..fiquei feliz.
Já enviei o recurso e estou esperando o resultado. Se der ótimo, se não der tudo bem. Deus super sabe o que faz.
Amanhã voltaremos com nossa programação normal!
Chega de #mimimi por aqui :-D
Beijocas
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
SUPER desabafo
Há mais de um mês atrás fiz minha inscrição para um concurso muito específico de minha área e que aqui reservo-me o direito de não divulgar qual.
Basta saber que há mais de um ano estudo para isso, pois é minha meta na vida profissional
Bem, arrumei toda a documentação, paguei R$ 100,00 de inscrição (valor que não é devolvido em hipótese nenhuma), tirei foto com data, mandei SEDEX, tudo como o edital dizia.
De acordo com o edital do referido concurso, a inscrição se submete à análise do presidente da Comissão do Concurso (um Desembargador) que poderá indeferir ou não a inscrição.
Sim...você paga, manda a documentação, declara sob as penas da lei que as informações prestadas são verídicas e apesar de tudo isso, ainda se submete ao consentimento da Comissão do Concurso para realizar ou não a prova. Ok..
Hoje saiu o resultado da análise.
Minha inscrição foi indeferida...
Li mil vezes até acreditar que realmente estava indeferida.
O motivo?? O motivo é que não comprovei minha nacionalidade, não apresentei um documento que comprovasse que sou brasileira, patropi, tupininquim.
Vejam bem, mandei a cópia autenticada da minha carteira da OAB (e o edital dizia que podia ser esse o documento), com foto, assinatura, numero de CPF e RG, nome do pai e mãe e enfim, todos os dados, inclusive o local onde nasci: Belém do Pará.
Agora me diz, me diz com sinceridade: existe outro lugar no universo que se chame Belém?? Sim, eu sei. Tem lá em Portugal..mas e Belém do Estado do Pará? Existe outro lugar homônimo e que não seja no Brasil?
Se eu nasci lá é porque eu não sou inglesa, nem portuguesa, nem italiana, nem angolana...e, tenho certeza, não sou francesa...je ne suis pas...Eu sou brasileira e meu cabelo não me deixa mentir. Mas parece que os senhores ilustres desembargadores do Tribunal blá blá blá estudaram muito Direito e esqueceram da geografia.
Longe de serem razoáveis, querem que eu prove o óbvio: querem que eu demonstre que o Pará fica no Brasil e por ter nascido lá, sim! Oh, Céus, sou brasileira!
♪Voa canarinho, voa!♪
Talvez os senhores desembargadores devem pensar que Belém do Pará é uma tribo nordica dos alpes suiços ali nos emirados arabes..só pode. Porque certamente o atlas geográfico deles é diferente do meu.
Tá, alguem pode querer me convencer de que errei no documento, deveria ter mandado a identidade, o RG mesmo...Ok. Vai lá na sua carteira e pega seu RG...pegou? Agora procura lá a sua nacionalidade...E ai? Achou? Pois é...nem no RG que é o documento oficial de identificação civil de qualquer brasileiro não consta essa informação. Sabe porque? Porque SÓ os brasileiros possuem. E a carteira da OAB segue a mesma lógica, tanto é que nela consta o numero do RG.
Claro que podem vir discutir comigo questões ligadas à aquisição de nacionalidade e bla bla bla, mas pensem...eu já declarei sob penas da lei que sou brasileira, mandei um documento que tem fé publica em todo território nacional onde consta o local que eu nasci...liga os fios..Tcharam, se eu nasci em Belém, no estado do Pará eu sou???
Paraguaia?!
Esse critério é, no mínimo, desarrazoado.
Tô desolada.
Tô triste.
Tô revoltada.
Tô sem sono
Tô com vontade de me jogar no Rio Arrudas e só não faço isso porque minha pele vai estragar.
Sabe, é meio duro....tantas horas de estudo, tanta vontade, tanto esforço,...Acho que só minha mãe e a Katita (minha companheira das tardes debruçadas nos livros) sabem o quanto eu estudo...se contar com as aulas chego fácil há mais de 10 horas por dia estudando e de repente os caras nem sequer permitem que eu faça a prova...porque eu não provei que eu sou brasileira? Ou foi porque eles viram a minha foto? Ou foi porque eu sou de Belém e eles são uns neonazistas filhos da puta que não gostam de nortistas e nordestinos?
Eu nem consigo chorar, nem consigo me descabelar..tô meio zumbi..só sinto minha cabeça meio zonza como se estivessem assoprando no meu ouvido por horas...eu acho que se eu chorasse durante meia horinha seria melhor, mas eu não consigo...mergulhei numa apatia...to depressiva...não tô legal...eu não quero ver ninguem, não quero ouvir ninguem, e as coisas ficaram meio brancas sabe?
Fica passando um filminho na minha cabeça, fico pensando que merda de vida é essa, e a razão que me faz estar aqui depois de tantas coisas...porque a gente vem pra cá, pro mundo, pra vida..pra que? Às vezes parece tudo tão inutil...tão inutil...
Eu espero que eu durma e passe.
No fundo eu sei que vai passar...Eu sei que amanhã eu vou acordar, pegar minhas coisas, ir pra aula, seguir correndo pro escritório, depois estudar mais trocentas horas com a Katita dormindo do lado da cadeira...a vida segue, outros editais virão...vai passar e eu vou passar no concurso e eu vou me lembrar disso e vou rir.
Já separei algumas fundamentações para meu recurso. Sim, eu vou recorrer e tal, claro...porque embora seja mais fácil pirar, ficar depressiva e querer morrer; o correto, o honrado, o melhor é lutar, é ir em frente, é recorrer dessa decisão de merda e continuar na luta...mas isso me dói, me doeu.
Só que eu sou brasileira meu caro desembargador que indeferiu minha inscrição, e sabe o que significa isso seu velho gagá de merda?! Eu não desisto nunca!
Eu vou passar e vou comprar uma passagem área para você que é pra você sair desse seu gabinetizinho frio e ir tomar sorvete de cupuaçú em Belém, lugar onde 30 graus é frio de lascar, e onde todo mundo é bem brasileiro como você, meu caro colega.
Me dói muito, me dói porque agora esfregaram na minha cara que não depende só de mim, não depende do meu esforço herculano, não depende não....Depende do humor dos caras...depende de coisas que eu não conheço, depende, como sempre, do sistema.
Ou talvez dependa sim...sei lá, talvez dependa da minha persistência...talvez alguem queira so me testar pra ver o quanto eu quero mesmo ser aquilo que eu digo que quero ser. E eu quero.
Já nem sei mais qual o sentimento que me toma.
Ai, desculpem esse post enorme e desolado e baixo astral, mas falar alivia dores emocionais, já dizia Shakespeare.
No fundo tô cantando pra mim mesma:♪Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém.♪
É isso...é claro que o sol vai voltar amanhã.
Obrigada por ler.
Beijos da Paraguaia :-)
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Olha, não sou daqui...*
Às vezes eu acho super complicado não fazer parte de um grupo.
Não quero dizer com isso que não tenho gostos em comum com absolutamente ninguem, quero dizer é que não me encaixo em determinados grupos que hoje estão tão absorvidos na sociedade que não fazer parte deles fazem de um você um ser, digamos,esquisito.
Eu não gosto de futebol, na verdade detesto porque pra mim deveria ser igual a qualquer outro esporte como hipismo, dança no gelo, natação...mas aqui no Brasil futebol é feijão com arroz, todo mundo gosta, vibra, tem time, torce, briga, pára o que está fazendo para assistir. Na verdade ser o país do futebol foi um grande golpe de mídia que pegou. Tenho sofrido nessa época de Copa e só assisti ao jogo do Brasil no domingo passado porque o namorado queria...ele não é tão esquisito como eu. O que me faz não gostar é o fato de que, mesmo não sentindo afinidade nenhuma com o esporte, ele afeta a minha vida de um forma negativa: veja bem, amanhã eu não terei aula, não tem expediente e logo não trabalharei, a academia não funciona e vou ter que passar o dia ouvindo os gritos e as vuvuzelas, o transito fica ruim e tudo para de funcionar. É feio pacas isso para um país..eu acho.
Eu não bebo, quero dizer, não consumo nada que tenha qualquer porcentagem de alcool e por isso já fui considerada esquisita. Eu nao bebo porque não curto, não gosto do sabor nem tampouco da sensação. É estranho ver pessoas que se reunem para ir num bar com um unico objetivo: beber.Não estou falando daquelas pessoas que vão à um bar encontrar os amigos e, consequentemente, beber. Estou falando daquelas pessoas que vão a um bar beber e, consequentemente, encontrar os amigos. Isso pra mim é tão estranho e sem graça. eu saio com meus amigos, todos bebem, mas apenas com alguns o programa é legal, talvez proque eles não me façam sentir deslocada, não ficam comentando o tempo todo que eu não bebo, não fazem piadas com isso e nem acham estranho...Peço meu suco ou meu chá e pronto, me divirto. Por causa disso já me perguntaram se eu sou evangélica! E eu ri...porque ai vem o terceiro grupo ao qual eu definitivamente não pertenço
Eu naõ tenho religião...e acho que é a primeira vez que falo isso de uma forma tão expressa. Religião para mim seria algo que em sua totalidade preenchese esse hiato que o ser humano tem em seguir aquilo que eu chamo de "fé organizada", e eu não conheci - ainda - nenhuma que me preenchesse. Em todas vejo coisas que me incomodam...claro que eu todas vejo coisas que me agradam, mas não dá pra viver uma religião pela metade. E é estranho porque namoro um batista, minha melhor amiga é espirita, ao meu lado sentam pessoas com terço na mão, e minha amiga de infancia é budista...Eu já fui à igrejas, tanto para assistir à missa quanto para assistir ao culto, mas confesso que gosto de ir lá para cantar! Sim, cantar...É divertido. E enquanto todos oram/rezam eu fico lá quieta pensando no que vou fazer depois da celebração e à que horas virão novas musiquinhas para cantar. :-) Ah, só uma ressalva, dizer que não tenho religião não signifca que seja ateu ou agnostica, significa apenas que eu não tenho uma organização religiosa para seguir. Mas sim, antes que você me jogue pedra e diga que quando eu morrer vou para o inferno, sim, eu acredito em Deus, um cara que já me salvou de poucas e boas e que também me alegra um bocado.
Eu nao sou nerd...aliás isso eu não sou mesmo e até tenho certo preconceito com esse rotulo (assim como torço o nariz para qualquer rótulo). Tenho blog, fui uma das primeiras pessoas a ter Twitter, baixo séries pelo computador, tenho um celular moderno com acesso a internet e outras funcionalidades, gosto de tecnologia e das facilidades (ou não) que ela traz à vida,gosto de alguns Mangás, assisto à alguns animes, vou aos festivais de anime/mangá/cosplay mas não entendo um monte de coisa. Não gosto de Magic, nem de RPG, não fico lendo sobre tecologia e lançamentos futurescos, não sei programar, nao entendo de HTML e pra formatar meu computador eu pago um cara.
Não tenho partido político. E quer saber? nem me importo com isso. Sempre escolho meus candidatos sozinha, sei em todos que votei, governadores, Presidentes..mas sou avessa a debates políticos, discussões, e campanhas. Acho que a única campanha com toque político que participei (de corpo e alam) foi para presidente da OAB há uns 7 anos atrás. Acho a Dilma Russef a cara do Caubi Peixoto, penso que a Marina Silva devia combinar de ir num salão junto com a Heloisa Helena, e o Serra pra mim é a cara do Sr.Burns - chefe do Homer Simpson. Política não me atrai, não leio essa parte do jornal e pago para não ter que ouvir esse papo chato.
Não sou CDF, eu até queria ser...estudo porque tenho que estudar, porque quero viajar e não porque quero casar e ter filhos. Ai vem outra coisa onde não me encaixo...
Eu gosto de esmaltes, makes, bolsas, sapatos, moda masss...me cansa a quantidade de informação a respeito disso. Me cansa os excessos. Não aguento ver desfile de SPFW e afins, nem tendencias de roupa e make das famosas seja no Oscar, seja numa novela. Gosto de praticidade: ver um tutorial, copia-lo e pronto. Gosto e gosto muito de maquiagem, cosméticos, e afins, compro, e tal..mas não sou fissurada e com certeza entraria num tédio sonolento se participasse de uma reuniãozinha de amigas fashionistas.
Eu não tenho uma causa para morrer por ela. A minha causa sou eu mesmo...quero relizar meu desejo, minha meta profissional. Viajar a cada 3 meses, conhecer o mundo, ter dinheiro para viver com tranquilidade e só. Não tenho paixão por nenhuma causa seja ela ambiental, social, moral...não quero saber se a Amazonia está sendo vendida, se o aborto vai ser descriminalizado, se acharam a cura para a AIDS. Claro que tenho minhas opiniões e atitudes a respeito, mas o que quero dizer é que não levo nada disso a ferro e fogo, discuto, faço planos e brigo. Aliás, acho até que tenho muito mais atitudes práticas com relação a tais problemas do que as pessoas que se engajam na luta. Descarto pilhas velhas em postos de reciclagem, sou pró doação de orgaos e tecidos, economizo energia e água, enfim..mas nada de sair por ai lutando e gritando em passeata. Not.
Eu AMO livros mas mesmo assim não li certos clássicos da literatura e dificilmente vou me meter numa discussão sobre Dostoiéviski, Dante, ou algum outro cara monstro da literatura mundial.
Ás vezes eu acho que não faço parte de nenhum grupo, e às vezes eu acho que faço parte de todos ao mesmo tempo já que no fundo não sou partidária de nada.
Raramente isso me incomoda, mas confesso que hoje essa é uma caracteristica que mais me encanta do que me aborrece porque me faz sentir única nesse mundo de tantos iguais.
* O título desse post faz referencia à música Antes Que Seja Tarde do Pato Fu
terça-feira, 13 de abril de 2010
Das coisas que me irritam
Se tem uma coisa que me tira do sério é espalhar informação errada.
Nem to falando de spam não porque esses envolvem também e-mails comerciais, correntes, etc.
Tô falando dessas informaçãoes absurdas que circulam na rede e acabam influenciando pessoas. Servem a um só fim: a desinformação.
E o pior é que, pelo menos eu, vejo jornalistas fazendo isso.
Não cabe aos jornalistas se certificarem da veracidade da informação não? Ou pelo menos da sua procedencia?
Isso me irrita tanto...me irrita porque vejo pessoas temdo atitudes, tomando decisões, a partir dessas des-informações.
Outro dia recebi um email falando sobre a vacina H1N1, o teor do email pretendia convencer seu leitor de que a vacina faz mal a saúde, traz inúmeras implicações, contem mercúrio, e mata! Por causa disso já vi gente dizendo que não vai tomar a vacina. Não sei o que é pior, quem envia uma porcaria dessa ou quem acredita nisso.
A mesma pessoa essa semana me enviou um email falando sobre uma lei que, segundo a notícia, determina a gratuidade em estacionamentos em shoppings. Quase infartei. Primeiro porque o numero da tal lei divulgada no email era, na verdade, o do projeto de lei que deu origem a norma, segundo porque essa lei é do estado do Rio de Janeiro (a pessoa é daqui de MG) e terceiro, e mais grave, a lei está suspensa por determinação judicial desde 2005!!! E o tema é debatido no STF.
Enviei um email para quem me mandou a falsa noticia explicando tudinho, mostrando a decisão que suspendeu a lei, mostrando o projeto de lei, a noticia da Assembleia Legislativa, enfim...A pessoa não se deu ao trabalho de enviar para quem ela tinha enviado o email anterior, esses esclarecimentos com a informação correta.
Isso me irrita, porque acredito que um país só avança a partir do conhecimento, acredito que a população bem instruída é que tem o poder de mudar determinadas situações e gente assim só atrapalha. Afasta todo o conceito de cidadania. Porque ser cidadão não é só comer, comprar, viajar, tem dinheiro não. Ser cidadão é ter conhecimento para que possa exercer seu papel político.
Depois fica ai reclamando do governo, reclamando da corrupção, reclamando de forma global e esquecendo de agir ali, naquele espaço em que ela pode (e deve) atuar.
Ai...jornalista desse tipo não precisa mesmo de diploma! Parece que pra esses basta o ctrl+c ctrl+v. Papagaios de piratas, isso é que o que são.
Nem to falando de spam não porque esses envolvem também e-mails comerciais, correntes, etc.
Tô falando dessas informaçãoes absurdas que circulam na rede e acabam influenciando pessoas. Servem a um só fim: a desinformação.
E o pior é que, pelo menos eu, vejo jornalistas fazendo isso.
Não cabe aos jornalistas se certificarem da veracidade da informação não? Ou pelo menos da sua procedencia?
Isso me irrita tanto...me irrita porque vejo pessoas temdo atitudes, tomando decisões, a partir dessas des-informações.
Outro dia recebi um email falando sobre a vacina H1N1, o teor do email pretendia convencer seu leitor de que a vacina faz mal a saúde, traz inúmeras implicações, contem mercúrio, e mata! Por causa disso já vi gente dizendo que não vai tomar a vacina. Não sei o que é pior, quem envia uma porcaria dessa ou quem acredita nisso.
A mesma pessoa essa semana me enviou um email falando sobre uma lei que, segundo a notícia, determina a gratuidade em estacionamentos em shoppings. Quase infartei. Primeiro porque o numero da tal lei divulgada no email era, na verdade, o do projeto de lei que deu origem a norma, segundo porque essa lei é do estado do Rio de Janeiro (a pessoa é daqui de MG) e terceiro, e mais grave, a lei está suspensa por determinação judicial desde 2005!!! E o tema é debatido no STF.
Enviei um email para quem me mandou a falsa noticia explicando tudinho, mostrando a decisão que suspendeu a lei, mostrando o projeto de lei, a noticia da Assembleia Legislativa, enfim...A pessoa não se deu ao trabalho de enviar para quem ela tinha enviado o email anterior, esses esclarecimentos com a informação correta.
Isso me irrita, porque acredito que um país só avança a partir do conhecimento, acredito que a população bem instruída é que tem o poder de mudar determinadas situações e gente assim só atrapalha. Afasta todo o conceito de cidadania. Porque ser cidadão não é só comer, comprar, viajar, tem dinheiro não. Ser cidadão é ter conhecimento para que possa exercer seu papel político.
Depois fica ai reclamando do governo, reclamando da corrupção, reclamando de forma global e esquecendo de agir ali, naquele espaço em que ela pode (e deve) atuar.
Ai...jornalista desse tipo não precisa mesmo de diploma! Parece que pra esses basta o ctrl+c ctrl+v. Papagaios de piratas, isso é que o que são.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Dia 12 - Das coisas que me irritam I
Uma das coisas que mais me irrita é fofoca...
Não estou falando daquela fofoquinha-santa-de-todo-dia, estou falando da maliciosa, daquela que planta vento e faz você colher tempestade.
ODEIO isso, odeio que comecem a fuçar a minha vida, a interferir nela, a opinar, fazer juízo de valor e principalmente se intrometer e daí, espalhar suas conclusões equivocadas aos 4 ventos.
Passei 3 meses sem o namorado aqui em BH, foram 3 meses ótimos, ótimos, ótimos...repito, foi ótimo mesmo ficar 3 meses sem o namorado aqui. Se eu senti saudades? Claro que senti, mas não morri.
Pelo contrário, vivi minha vida da melhor forma possível não fiz nada que desabonasse minha imagem, aliás, não é preciso ter ninguém por perto vigiando para que eu me mantenha dentro dos meus valores e princípios.
Mas bastou tirar a foto dele do meu Orkut (olha que coisa idiota) para começar a fofocaiada...e pior, fofoca não só de gente que está aqui em BH, como de gente que está a centenas de milhares de quilometros...E o que isso resultou? Chateação.
Tem gente chateada comigo porque ouviu falar coisas que não tem nada a ver! E ai vira telefone sem fio, um falando pro outro, julgando, espalhando a bosta.
E eu sai mesmo, sai com minhas amigas, conheci pessoas (muito) queridas, bati papo, ri aos montes, badalei nos finais de semana e fui feliz. Qual o problema disso?! Afinal ele viajou apenas...não morreu não. E mesmo que tivesse morrido (que Deus o livre) qual o problema em seguir a vida??
Durante a ausencia dele por aqui, muita gente me perguntou se tinhamos terminado...eu sempre fui discreta. Só minhas amigas sabem da viagem dele e de como eu passei essa fase.
Saco, saco, mil vezes saco!
Não vou ficar paparicando ninguém não, cansei. Se gosta de mim, goste do jeito que eu sou, sem me cobrar atitude de Amélia, ainda mais em pleno século XXI.
O fato é que não vou deixar de ser quem sou, não vou deixar de me curtir porque fulana (o) acha que devo viver na sombra do namorado, ou acha que devo respira-lo e fazer dele meu sol, minha vida.
Eu o amo e ele ♥ sabe o quanto gosto dele, e o quanto sou dedicada ao relacionamento. Então, se entre nós dois está tudo bem tudo certo, f*%¨$-se os outros.
Enfim, estou muito chateada com essas confusõesinhas que aparecem fruto de gente que não tem o que fazer...
Agora até eu explicar que focinho de porco não é tomada, muita cara feia eu vou ter que olhar...mesmo não querendo.
Saco!
Não estou falando daquela fofoquinha-santa-de-todo-dia, estou falando da maliciosa, daquela que planta vento e faz você colher tempestade.
ODEIO isso, odeio que comecem a fuçar a minha vida, a interferir nela, a opinar, fazer juízo de valor e principalmente se intrometer e daí, espalhar suas conclusões equivocadas aos 4 ventos.
Passei 3 meses sem o namorado aqui em BH, foram 3 meses ótimos, ótimos, ótimos...repito, foi ótimo mesmo ficar 3 meses sem o namorado aqui. Se eu senti saudades? Claro que senti, mas não morri.
Pelo contrário, vivi minha vida da melhor forma possível não fiz nada que desabonasse minha imagem, aliás, não é preciso ter ninguém por perto vigiando para que eu me mantenha dentro dos meus valores e princípios.
Mas bastou tirar a foto dele do meu Orkut (olha que coisa idiota) para começar a fofocaiada...e pior, fofoca não só de gente que está aqui em BH, como de gente que está a centenas de milhares de quilometros...E o que isso resultou? Chateação.
Tem gente chateada comigo porque ouviu falar coisas que não tem nada a ver! E ai vira telefone sem fio, um falando pro outro, julgando, espalhando a bosta.
E eu sai mesmo, sai com minhas amigas, conheci pessoas (muito) queridas, bati papo, ri aos montes, badalei nos finais de semana e fui feliz. Qual o problema disso?! Afinal ele viajou apenas...não morreu não. E mesmo que tivesse morrido (que Deus o livre) qual o problema em seguir a vida??
Durante a ausencia dele por aqui, muita gente me perguntou se tinhamos terminado...eu sempre fui discreta. Só minhas amigas sabem da viagem dele e de como eu passei essa fase.
Saco, saco, mil vezes saco!
Não vou ficar paparicando ninguém não, cansei. Se gosta de mim, goste do jeito que eu sou, sem me cobrar atitude de Amélia, ainda mais em pleno século XXI.
O fato é que não vou deixar de ser quem sou, não vou deixar de me curtir porque fulana (o) acha que devo viver na sombra do namorado, ou acha que devo respira-lo e fazer dele meu sol, minha vida.
Eu o amo e ele ♥ sabe o quanto gosto dele, e o quanto sou dedicada ao relacionamento. Então, se entre nós dois está tudo bem tudo certo, f*%¨$-se os outros.
Enfim, estou muito chateada com essas confusõesinhas que aparecem fruto de gente que não tem o que fazer...
Agora até eu explicar que focinho de porco não é tomada, muita cara feia eu vou ter que olhar...mesmo não querendo.
Saco!
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domingo, 3 de janeiro de 2010
Dia 03 - Simples Desabafo
Às vezes me pergunto se sou mimada, ou se realmente tenho razão de ficar chateada com certas coisas, com determinadas atitudes que em meu olhar são a expressão da falta de consideração e atenção.
Talvez eu espere demais das pessoas, talvez eu esteja sempre aguardando que elas me surpreendam, ou ainda pior, talvez eu espere que elas tenha atitudes semelhantes as que eu teria. Espero reciprocidade e isso é um lixo.
O certo é que detesto pedir, e quando peço espero que a pessoa diga logo um sim ou um não, ao invés de tentar ser educada e depois ignorar o pedido.
Tem outras que me sinto preterida...E ser preterida pela pessoa que você espera que te dê toda a atenção do mundo é realmente uma sensação terrível.
Confesso que passei os últimos meses sofrendo com isso. Hoje, na verdade, embora tenha ficado triste com o descaso do certo alguém, estou mais preocupada com as outras consequências desse descaso do que com meus sentimentos em sí.
Podem me chamar de mimada, podem me chamar. Eu sei que ninguem tem obrigação nenhuma de atender a um pedido meu, de fazer um favor, de dar atenção; mas existem certas pessoas na vida que realmente você espera um algo a mais.
Talvez eu espere demais das pessoas, talvez eu esteja sempre aguardando que elas me surpreendam, ou ainda pior, talvez eu espere que elas tenha atitudes semelhantes as que eu teria. Espero reciprocidade e isso é um lixo.
O certo é que detesto pedir, e quando peço espero que a pessoa diga logo um sim ou um não, ao invés de tentar ser educada e depois ignorar o pedido.
Tem outras que me sinto preterida...E ser preterida pela pessoa que você espera que te dê toda a atenção do mundo é realmente uma sensação terrível.
Confesso que passei os últimos meses sofrendo com isso. Hoje, na verdade, embora tenha ficado triste com o descaso do certo alguém, estou mais preocupada com as outras consequências desse descaso do que com meus sentimentos em sí.
Podem me chamar de mimada, podem me chamar. Eu sei que ninguem tem obrigação nenhuma de atender a um pedido meu, de fazer um favor, de dar atenção; mas existem certas pessoas na vida que realmente você espera um algo a mais.
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