Então vamos lá, como prometido
aqui, responderei as perguntas feitas no post anterior. :)
1.
Largaria tudo por amor? (
Karine)
Dizer um seguro
não agora nesse momento em que o coração está mais sóbrio do que um monge tibetano seria fácil, queria ver era manter esse
não durante um arrobo do coração.
É melhor responder
sim e
não ao mesmo tempo, porque talvez eu largasse
carreira, dinheiro, canudo algumas coisas, tentasse me readaptar a um novo estilo de vida que esse amor me oferecesse. Mas há algo que jamais eu abandonaria: a possibilidade de ser feliz, minha família, meus valores, minha personalidade.
Entendo que não há felicidade a dois se não existir, previamente e independentemente, a felicidade individual :-)
2.
Como se considera "intelectualmente"? (
Tabata)
Acho que essa foi a pergunta mais dificil :-)
Me considero com um conhecimento bom, intelectualmente preparada, mas com uma vontade de aprender constante talvez por isso não pare de ler nem de estudar nunca.
Não me considero "nerd" até porque a imagem que eu tenho de pessoas que se auto-intitulam assim é bem negativa.
Vivo num ambiente profissional que exige muito de mim e que me cobra fluencia verbal, coerência de ideias, fundamentação profunda de vários assuntos e desenvoltura, então tenho que estar preparada.
Gosto do meu "nivel intelectual" mas sempre acho que dá para aperfeiçoar mais e que ainda tenho um bom caminho pela frente :)
3.
Me diz, como conseguiu reconstruir o <3, hein?! (
Endry)
Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu viviiiii!! huahuahuahua
Pois é, atire a primeira pedra quem não teve o coração pisoteado...O meu foi praticamente incinerado, mas ele está aqui inteirinho e novo em folha,
pronto pra outra, porque costumo dizer que coração parece com rabo de lagartixa, sempre se regenera.
Como eu consegui recontruir? Com mais amor...Meu ultimo relacionamento foi muito desastroso e me trouxe muitos desgastes. Ter a coragem para terminar foi algo de que me orgulho e lidar com a loucura alheia foi um momento delicado.
Depois do ultimo golpe que esse musculo involuntario levou encontrei na minha familia a estufa ideal para ele renascer; dialogo, compreensão, muita muita solidariedade. Destaco muito a participação do meu irmão do meio (e mais velho que eu, sou a caçula) que praticamente chorou comigo, xingou comigo, riu (muito) comigo, me ouviu durante horaaasssss. Foi um amigão. Aliás, o Gus (meu irmão) é um talento desperdiçado porque o cara faz umas cenas de stand-up que puts! É de ter ataques de riso. E ele encenando a minha fase fossa, foi a melhor parte dessa historia. Eu ri ate passar mal.
Minha mamis também teve participação especial, e me colocou no colo. E claro, os amigos que me ouviram, me mostraram o lado comico de tudo e me fizeram enxergar que a vida é muito bacana pra ficar disperdiçando com gente mal resolvida.
Em resumo reconstrui o coração me amando mais, dedicando muito tempo para mim, me permitindo conhecer pessoas que pudessem somar coisas a minha vida, fazendo o que eu realmente gosto, e me autorizando a ser feliz.
O que rolou nos comentários daquele post e acho legal (re)comentar agora
1. Sobre
não casar
Eu não pretendo casar, não tenho esse sonho e - me perdoem as casadas pois isso
não é uma critica - a unica coisa que me atrai no casamento é a festa e todos os frufrus que isso envolve.
Isso pode mudar?
Claro que pode. Embora eu ache dificil encontrar alguem que me desperte essa vontade, pode ser que no futuro conheça um moço que me convença a falar o "sim". Não me fechei à nenhuma possibilidade, mas agora
nesse momento a vida do solteira me é muito mais sedutora. O casamento e tudo o que isso envolve, não é um sonho, nem uma vontade adormecida.
Adoro casamentos, acho todos lindo, fico feliz pelas amigas que casam e realizam esse sonho delas, gosto de ver a fofura e a alegria das amigas casadas, mas para mim a idéia de casar não faz brilhar os olhos.
Minha carreira e independencia são prioridades. :)
2. Há muito tempo eu queria assistir ao
O Poderoso Chefão, mas tinha medo de ser um filme massante, chato, e cheio de "assuntos sérios" e cansativos. Foi assistir aos primeiros 15 minutos do filme 1 e não consegui parar mais. Há alguns motivos para que eu declare todo meu amor pelo filme:
1. a história de como Vito Corleone saiu da Italia é fascinante e comovente, mostra sua força pessoal. Apesar da pouca idade e do aspecto franzino, ele era uma fortaleza, um vencedor nato. Um sobrevivente.
2. Vito Corleone se transformou em Don Corleone lutando por justiça, sim...por justiça! Ele foi vitima e dentro do sistema pensado por ele tudo fazia sentido. No fim de tudo ele só desejava uma coisa: justiça, legalidade e todos os valores que rondam o pensamento de moralidade, mas isso é apenas uma teoria, uma utopia quase que inalcansável (como fica bem demonstrado no filme)
3. Michael Corleone foi o primeiro personagem feito por Al Pacino e, meu Deus, como ele era bonito.A mistura da beleza jovem de Al, com a personalidade forte de Michael me deixou apaixonada (oi Freud, explica aê!). Michael Corleone foi um cara que errou muito, pagou o preço e se arrependeu de uma forma comovente. Sou fã e suspiro só de pensar nele.
Este é o resumo do porque esse filme me marcou tanto e entrou fácil para a lista de meus filmes preferidos
3. Quando vi
Closer pela primeira vez eu odiei. Vi a segunda e odiei mais ainda. Vi a terceira e, meu Deus, que filme ruim!
Então um dia sentei para comer pizza com uma pessoa muito querida e depois de conversarmos sobre relacionamento, sobre gente doente (do ponto de vista psicologico), sobre a interação do individuo na vida cotidiana (relações de palco e relações de bastidor) - leiam Erving Goffman para entender melhor - acabamos falando sobre Closer. Corri para locadora para alugar o filme e assisti sob um novo enfoque, resultado, amei! Esse filme é muito significativo para mim.
4. Sobre
Katita e Pamblita.
São meus amores. Duas coocker que me ensinaram (e me ensinam) muito.
Katita me ensinou sobre amor e tolerância. Pamblita dá liçoes de solidariedade e companheirismo.
Katita tem 9 anos e Pamblita 7.
Olha as moças ai
Oi, eu sou a Katita
e eu, a Pamblita
nós adoramos passear!
Beijocas e obrigada pelos comentários sempre tão especiais.